Blog •  29/11/2023

Corteva Agriscience é pioneira ao orientar sobre aplicação de herbicidas com drones na bula

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A Corteva Agriscience™ é a primeira empresa a incluir informações sobre pulverização via drones na bula de herbicidas para pastagem

Com mais de 60 anos em pesquisa e desenvolvimento de herbicidas para pastagem no Brasil, a Corteva Agriscience inova mais uma vez neste segmento, sendo a primeira empresa a incluir informações sobre pulverização via drones na bula de herbicidas para pastagem. Atualmente, a marca oferece 14 herbicidas com recomendação em bula para aplicação via drone, dos quais 40% são produtos da Linha Pastagem.

“Com extensa bagagem que temos neste mercado, tivemos toda a segurança em avançar em testes e inovar mais uma vez. Estes produtos foram selecionados com base nos diferentes mercados e necessidades dos nossos clientes”, afirma o coordenador de Boas Práticas Agrícolas da Corteva Agriscience, Jair Francisco Maggioni. 

Ele explica que, após a seleção, os times internos de pesquisa e agronomia realizaram testes de pulverização para definir as condições e os parâmetros de aplicação. Só então as informações foram adicionadas às bulas dos produtos. “Todo este processo mostra o comprometimento da Corteva Agriscience em fornecer aos pecuaristas e usuários informações de qualidade e responsabilidade”, afirma. 

Uso de drones na agricultura 

Os drones podem ser usados para coletar imagens e dados sobre a saúde das culturas, níveis de umidade do solo e infestação de pragas. Eles também podem ser usados para pulverizar culturas com precisão, reduzindo a quantidade de produtos químicos necessários e minimizando o impacto ambiental. Dessa forma, trazem mais rapidez, assertividade e qualidade às aplicações localizadas.

Uma vantagem do drone é que ele pode ser utilizado em locais de difícil acesso, como terrenos acidentados ou com obstáculos que restringem a passagem de trator. Outro benefício do agrodrone é a segurança em relação à exposição, já que o técnico que faz a aplicação e controla o drone fica distante, sem ter contato direto com a operação de pulverização. 

Nos últimos três anos, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) registrou um aumento expressivo na quantidade de drones de pulverização agrícola. Em agosto de 2023, havia 119 mil drones registrados no Brasil, dos quais 2.287 estavam no mercado de pulverização e aplicação de outros insumos. Em 2021, eram apenas 355 equipamentos, o que representa um crescimento de quase 266%.  

Com a expansão no uso dessa tecnologia, é fundamental que o produtor domine os conhecimentos necessários para que a operação seja conduzida com segurança, eficiência e de acordo com a legislação nacional.  

Pulverização com drones agrícolas

O uso do drone pulverizador no Brasil ganhou força a partir de 2021, quando o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou a Portaria 298, que autoriza a aplicação de herbicidas ou agroquímicos em geral via drones. Essa normativa estipula que todo produto que tem autorização na bula para aplicação via avião tripulado (com piloto) também pode ser aplicado via drone.

A Corteva Agriscience, que antes mesmo da publicação da portaria já trabalhava muito em pesquisa para pulverização com essa nova tecnologia, saiu na frente e passou a inserir na bula de cada produto as orientações e condições de pulverização via drone, além das orientações já existentes para aplicação via avião tripulado e terrestre. 

“A responsabilidade nas aplicações corretas é uma das principais preocupações que temos. Desta forma, é um compromisso da empresa fornecer essas informações, dando suporte aos usuários de produtos pulverizados via drones. Porém, é fundamental que todas as recomendações da bula sejam seguidas, sempre sob a orientação de um engenheiro agrônomo.” 

Maggioni ressalta que as informações presentes nas bulas são resultado de estudos importantes. A definição dos equipamentos de pulverização e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação são feitos com base no tipo de produto (inseticida, fungicida ou herbicida) a ser aplicado, alvo a ser atingido, modo de ação, bem como nas condições específicas locais e no ambiente.

Certificação para utilização do drone agrícola 

Antes de iniciar as operações de aplicação de produtos via drone, é preciso instituir um responsável pela manipulação do equipamento, que tenha sido capacitado para essa função. Para obter a certificação, é necessário participar de um curso reconhecido pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e demais órgãos responsáveis pela regulamentação de drones e cumprir todos os requisitos necessários presentes na normativa do Mapa.  

“Não basta comprar um drone e começar a voar. O produtor tem que estar com o drone registrado e ter uma pessoa certificada para a manipulação do equipamento. Este profissional precisa fazer o Curso de Aplicação em Área Remota (CAAR) e, ao ser aprovado, deve solicitar a habilitação junto ao Mapa.”

O treinamento tem uma carga horária de 28 horas, com diferentes módulos e conteúdos que podem ser repassados no formato virtual e com aulas práticas. É importante lembrar que, mesmo que as aplicações sejam realizadas por uma empresa contratada, as recomendações, obrigatoriedades e os cuidados são os mesmos.

Estrutura básica para trabalhar com drones

O produtor interessado em utilizar os drones para pulverização deve conhecer as particularidades desses equipamentos e também das culturas que receberão a pulverização. Existem diferentes tipos de modelos de drones agrícolas, que variam no volume de tanque de pulverização e nos mecanismos de produção de gotas, que podem ser pontas hidráulicas ou com atomizador rotativo. 

“Os drones agrícolas podem exigir um investimento inicial considerável, incluindo a aquisição do equipamento e treinamento necessário para operá-lo. Também é preciso investir em uma estrutura básica e pensar no custo de manutenção e substituição de peças danificadas”, salienta.

Entre os itens necessários, estão: carro para transporte, tanque misturador de calda, materiais de segurança, baterias extras e um gerador de energia – para carregar as baterias sobressalentes. “Hoje, uma das principais limitações nos drones são as baterias, que duram em torno de 10 minutos. E quanto maior o peso, mais gasta a bateria. Por isso, muitos produtores têm preferido drones com volumes menores. Portanto, é importante o usuário ou agricultor entender os alvos (doenças, pragas e plantas daninhas), área a ser tratada para escolher o equipamento mais adequado e ter um processo de pulverização mais efetivo.” 

Apoio técnico para pulverização de herbicidas com drones 

A Corteva Agriscience tem um time de especialistas e consultores qualificados para orientar e dar suporte aos produtores nas pulverizações via drones. Além de fornecer todas as informações sobre o uso e aplicação do produto, a marca realiza treinamentos com foco em boas práticas agrícolas na aplicação com drones. 

“Nós orientamos empresas terceirizadas e usuários sobre o correto uso de drones na pulverização, interagindo com eles e entendendo as particularidades dos equipamentos e das aplicações. Tudo para que esta nova tecnologia de pulverização seja manipulada da melhor forma possível, com profissionalismo e responsabilidade no uso para termos uma agricultura cada vez mais sustentável”, enfatiza.