Gestão eficiente e manejo do pasto ajudam a aumentar taxa de lotação
Pecuarista do Maranhão conta como aliou os ensinamentos do pai aos novos conhecimentos de gestão que adquiriu para prosperar no agronegócio
Pecuarista do Maranhão conta como aliou os ensinamentos do pai aos novos conhecimentos de gestão que adquiriu para prosperar no agronegócio
Na sucessão familiar no agronegócio, a liderança e a administração de uma propriedade rural são transferidas de uma geração para a seguinte. Além da mudança de responsabilidades e funções, a sucessão envolve a preservação dos valores e do legado da família. Segundo especialistas, planejar com antecedência é um dos segredos para uma sucessão bem-sucedida.
Foi o que aconteceu com o pecuarista Paulo Renato Cunha Gritti. Desde criança, mesmo sem entender, ele aprendeu que já tinha um futuro traçado no agronegócio. Uma vocação que não nasceu de forma natural, mas que foi plantada e regada pelo pai, Paulo Renato Gritti, um engenheiro agrônomo que começou a investir na pecuária em 1988.
A família Gritti vivia na área urbana de Imperatriz (MA), onde Paulo cresceu e estudou. Mas, diferente dos demais colegas, sua rotina era mais intensa, dividida entre a cidade e o campo. O pai costumava levá-lo à fazenda com frequência, onde passou a aprender, na prática, o dia a dia do trabalho no campo.
“Como sucessor natural e único filho homem, meu pai me preparou para assumir as fazendas desde sempre. Ele me carregava junto com ele para a fazenda, mesmo sem querer, muitas vezes. E eu fui criando esse vínculo”, conta Paulo, que é formado em direito, mas não chegou a exercer a profissão.
A sucessão aconteceu de forma natural. Aos poucos, ele foi assumindo responsabilidades dentro do negócio, sempre em parceria e com a orientação do pai. Há sete anos ele está à frente da gestão das propriedades da família, liderando cerca de 20 colaboradores.
“Por ser uma empresa familiar, nós analisamos e discutimos bem antes de tomar decisões. Meu pai é quem chancela as coisas que eu quero fazer. Eu projeto e executo, porém, tudo sempre com o aval dele”.
Embora tenha aprendido com o pai os segredos do negócio e os valores que carrega consigo - como a humildade e o princípio de sempre falar a verdade - Paulo acrescentou características próprias à forma de administrar o negócio.
“Sempre tive mais afinco que meu pai na questão animal, no acompanhamento, e também sempre tive um pouco mais de habilidade na gestão das pessoas. Mas com ele aprendi que o segredo do sucesso é: trabalho, trabalho e trabalho”, enfatiza.
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Hoje, o trabalho do pecuarista envolve a gestão de cinco fazendas de pecuária, com um nível de tecnologia bem intensificado. Ele conta que já trabalhou com ciclo completo, mas no momento está voltado apenas para a cria e recria por questões de mercado.
Os resultados do negócio começaram a melhorar quando o pecuarista tomou a decisão de priorizar o cuidado com o pasto, investindo na adubação e no manejo de pasto adequado. “Nós deixamos de tratar só o boi, para tratar a planta, que é a principal proteína para o animal”, salienta.
Essa mudança estratégica começou a partir de 2018, quando Paulo participou de um curso de gestão. O pecuarista, que tinha preferência por trabalhar com recria e engorda de gado, mas não gostava de trabalhar com a cria, revela que passou a ter uma nova visão de negócio.
Depois de contratar consultorias, e com base em informações e discussões de retorno do capital investido, ele percebeu que era muito mais eficiente, rentável e lucrativo tratar o pasto como a agricultura faz, e só depois seguir para próximo passo, como confinar o boi. Hoje, as fazendas registram taxas de lotação altas, por volta de 2 unidades animais por hectare (UA/ha).
“Na verdade, nós começamos de trás para a frente. Primeiro começamos tratando o boi, para depois adubar o pasto. Agora, adubamos o pasto para diminuir o trato do boi e ter uma engorda mais eficiente e rentável. Também fazemos tudo o que está disponível no mercado, trabalhamos com lotes menores, pastos rotacionados, e temos cerca elétrica”, relata.
De olho no aumento da produtividade e da rentabilidade, o pecuarista investiu na busca de conhecimento para melhorar a gestão do negócio. Segundo ele, hoje, os diferenciais do seu trabalho estão na eficiência, liderança e mão-de-obra enxuta.
“A parte do campo, as questões zootécnicas, nós já fazíamos razoavelmente bem. Só que faltava a parte de gestão. Há quatro anos comecei a me dedicar mais a isso e, hoje, a gestão está em primeiro lugar”.
O compromisso com a sustentabilidade ambiental e o bem-estar animal também fazem parte da administração das propriedades. “Por exemplo, nós compramos uma área de um parque nacional, no estado do Amazonas, para compensar um passivo que nós tínhamos aqui na região. Então, agora, estamos 100% de acordo com as normas ambientais”.
Para o pecuarista, o bem-estar animal é uma consequência de um manejo bem feito. “Para ter um resultado zootécnico bom, você precisa ter um bom manejo. E se você tem o melhor manejo, logo tem o bem-estar animal mais eficiente”, avalia.
Ele enfatiza ainda que um pasto bem cuidado reflete 100% na produtividade, porque se houver planta daninha no pasto, a eficiência vai reduzir.
“Se não tem área efetiva para o pastejo, o pasto diminui. E como nós estamos adubando o pasto, se tiver planta daninha ali, logicamente também estamos adubando ela. Então, primeiro você limpa, depois aduba, para ter uma eficiência próxima dos 100%”.
Para manter o pasto limpo de plantas daninhas, Paulo conta com os produtos da Linha Pastagem da Corteva Agriscience. Ele utiliza herbicidas como o DominumXT-S, o PlanadorXT-S e o TruenoXT-S, que são aplicados de forma aérea e tratorizada.
“O diferencial dos herbicidas da Corteva em relação aos demais é a confiança. A confiança que eu tenho de que a matéria-prima, a tecnologia usada, são da melhor qualidade. Antes de eu estar à frente dos negócios, nós tínhamos problemas com plantas daninhas e agora estamos vencendo. Digo que ‘estamos vencendo’ porque a cada dia é um novo desafio”.
Paulo destaca que, embora conheça os produtos da Corteva Agriscience há muitos anos, essa parceria ficou mais próxima após conhecer o representante da marca na região, William Nery.
Os herbicidas da Linha Pastagem da Corteva Agriscience têm características específicas para atender às necessidades diferentes de manejo de pastos. A Tecnologia XT-S possui uma formulação inovadora e oferece amplo espectro de controle de plantas daninhas em pastagens.
Com mais benefícios em um único produto, os herbicidas com a Tecnologia XT-S são uma alternativa eficiente para ampliar a produção de forma sustentável, oferecendo maior proteção e menor impacto ao meio ambiente.
Sua formulação combina os ativos Aminopiralide, Picloram e Fluroxipir em uma única solução, para uma atuação mais eficiente evitando misturas.