No Maranhão, o pecuarista Rosalvo Carneiro consegue produzir novilhas com 14 meses e 350 kg, e bezerros que desmamam com mais de 250 kg
Na cidade de Bacabal, interior do Maranhão, o pecuarista Luiz Rosalvo Carneiro Junior administra um dos maiores grupos agropecuários da região Nordeste. Ele é o proprietário do Grupo Sabesa, formado por seis propriedades que totalizam 23 mil hectares. As fazendas estão localizadas nas cidades de Bacabal, Bom Lugar, Coroata, Lago da Pedra, Paulo Ramos e Vargem Grande.
À frente do Grupo Sabesa, Rosalvo atua na cria, recria e engorda de bovinos de corte. São 11.000 cabeças de gado, sendo 95% da raça Nelore. O êxito conquistado por ele no agronegócio não surgiu por acaso, mas é fruto de uma trajetória de muito trabalho e dedicação que começou com seu pai há mais de meio século, no estado do Ceará.
“Meu pai foi industrial e produtor de algodão entre as décadas de 1970 e 1990. Fui criado em uma fazenda de boi Guzerá e algodão, na cidade de Quixeramobim, no interior do Ceará. No final dos anos 1970, ele comprou uma fazenda e lá começamos a trabalhar com gado, e depois com soja e milho. O primeiro pivô do meu pai foi montado em 1982, e eu nasci um ano depois”, lembra.
Na Fazenda Bela Vista, em Bacabal (MA), o Grupo Sabesa desenvolve um projeto para venda de tourinhos Nelore PO (puro de origem), em parceria com a ABS, fornecedora mundial de genética bovina, serviços e tecnologias reprodutivas. “Resgatamos uma seleção feita nos anos 80 em Uberlândia (MG) com os melhores animais da ABS, Alta, Genex, entre outros”.
Os Nelores PO são bovinos registrados em associações de criadores e que possuem uma linhagem genealógica comprovada. Por sua capacidade de transmitir características desejáveis, como adaptabilidade, rusticidade e eficiência na produção de carne, eles são muito valorizados na indústria pecuária.
Para o pecuarista, a melhor genética é base para conseguir um boi precoce. Segundo ele, é assim que a fazenda consegue ter novilhas com 14 meses e 350 kg, e bezerros que desmamam com mais de 250 kg.
“A união de água, pasto, sal e genética entrega um resultado financeiro inigualável. Imagina você tirar um boi vivo com 570 kg, em 28 meses, gastando somente 25% a mais. Um boi comum, que não tem a alimentação adequada, demora 48 meses para chegar a 570 kg. É só fazer as contas para ver que é melhor criar menos animais, com melhor qualidade”.
A propriedade também se destaca por ter 350 hectares de área irrigada, que é utilizada somente seis meses ao ano. “É um semiconfinamento no verão que, aliado a uma ração balanceada, me garante 1 kg de ganho de peso para cada animal por dia, para 2.500 animais”.
Aos doze anos de idade, Rosalvo já acompanhava o pai no trabalho da fazenda e lembra que naquele tempo já entendia os benefícios do aumento de produção incentivados pela tecnologia. Hoje, ele aplica os conhecimentos acumulados ao longo do tempo para trazer mais produtividade e eficiência na produção de carne bovina de qualidade.
“Sempre focamos em tecnologia, que trouxe resultados tanto na produção de soja como no ganho de peso do gado. Fazemos o acompanhamento com análises de solo, de capim e vários testes para acertar nas correções”, diz o pecuarista.
A sustentabilidade também é um dos pilares do trabalho realizado nas fazendas, que têm autorização para supressão vegetal nas áreas novas, e, nas antigas, possui outorga dos poços e dos pivôs, além das áreas de reservas permanentes. “Temos piquetes pequenos, onde usamos uma base do método Voisin, fazendo um manejo com alto ganho de peso e menor degradação do solo”, afirma.
Implantado no Brasil em 1963, o Sistema Voisin é um método intensivo de manejo do pasto e do rebanho. É considerado agroecológico, por buscar o equilíbrio entre solo – pastagem – gado, de modo que cada um tenha efeito positivo sobre os outros dois.
Com o apoio do representante da Corteva Agriscience™, Matheus Caldeira Brant, o pecuarista Luiz Rosalvo Carneiro Junior conseguiu controlar a infestação de plantas daninhas no pasto.
O manejo adequado da pastagem, que inclui o uso de uma estratégia eficaz para o controle de plantas daninhas, é fundamental para um pasto produtivo e que ofereça um capim nutritivo para o rebanho. Com esse cuidado, o pasto pode render até três vezes mais, afirma o pecuarista.
Entre as boas práticas que ele segue e recomenda estão a análise de solo, a correção do solo e a aplicação de herbicida nas plantas de folha larga de forma dirigida ou total, dependendo do nível de infestação. Além disso, é feita a correção dos pastos com calcário, gesso e adubação com monoamônio de fosfato (MAP), que fornece fósforo e nitrogênio para as plantas, e com o cloreto de potássio (KCL).
“O manejo é o que pode te fazer economizar mais dinheiro dentro da fazenda. No início do inverno vale a pena melhorar o sal e castigar pastos piores, descansando os pastos com herbicida ou que foram roçados. Quando o capim estiver com 80 centímetros de altura, o gado volta com a pastagem na altura correta. Depois, é retirado novamente quando o capim estiver com 20 ou 30 centímetros. Essas duas orientações podem render até três vezes a quantidade de animais nos mesmos pastos, basta cuidar e respeitar os limites”, recomenda.
Para que seja mais preciso e eficaz, ele utiliza drones para aplicação de herbicidas e vários equipamentos de alta tecnologia. “Temos que acompanhar as plantas e o crescimento do capim para ter sucesso. Esse ano, por exemplo, muita gente só identificou a lagarta quando o capim já tinha morrido”, destaca.
No manejo das pastagens das propriedades, Rosalvo conta com a longa parceria que mantém com a Corteva Agriscience para o combate efetivo de plantas daninhas. Só em 2024, ele já utilizou os herbicidas da Linha Pastagem contra a infestação da malva-relógio (guanxuma) e outras plantas daninhas. “Usamos muito as Tecnologias Ultra™-S e XT-S. Fui muito bem orientado pela equipe da Corteva Agriscience, até recebi vídeos sobre como aplicar de modo direcionado e enviei meus aplicadores para o dia de campo para aprenderem as melhores técnicas de manejo e aplicação”, diz.
Recomendada para a reforma e recuperação de pastagens, a Tecnologia Ultra-S possui uma combinação equilibrada de formulações que permite o uso racional dos produtos, direcionando os herbicidas de acordo com a necessidade e o tipo de infestação. Além de trazer mais economia, os resultados são consistentes: age na planta das folhas até a raiz.
Os produtos com a Tecnologia Ultra-S rendem, por litro de produto, muito mais hectares tratados do que os demais herbicidas do mercado para plantas anuais e bianuais de folhas, com menos embalagens para transportar, guardar e descartar, além da redução de CO2 nas operações. Assim, o produtor protege uma grande área de pastagem aplicando uma menor quantidade de produto. Isso representa mais produção de forragem com maior economia. Atualmente, a Tecnologia Ultra-S contribui para o controle eficaz de aproximadamente 40% das infestações das plantas daninhas do Brasil.
Para o administrador do Grupo Sabesa, uma das vantagens de utilizar os produtos da Linha Pastagem é a economia, já que não é preciso refazer a aplicação por não ter alcançado os resultados esperados.
“Quando um serviço tem que ser refeito por não ter matado tudo que esperávamos, é o maior prejuízo que podemos ter. Eu usava outro herbicida e tive uma triste surpresa de só ter eliminado 50% do mato mais duro. Usei XT-S, e eliminou todas as daninhas. Em todos os testes que fiz com os herbicidas da Corteva, nunca tive esse problema, usando a dose recomendada pelo agrônomo e aplicando da forma que ele orientou. Então, não ter que refazer no outro ano é uma economia muito maior do que fazer duas vezes”.
Aumentar a produtividade, reduzir os custos, otimizar os processos de manejo e aprimorar a gestão são alguns dos anseios de quem atua no agronegócio, especialmente na pecuária. Por isso, a Corteva Agriscience tem o compromisso de desenvolver soluções inovadoras para melhorar a vida dos pecuaristas e agricultores, com produtos que contribuem para a sustentabilidade da atividade pecuária e do meio ambiente, assegurando o futuro das próximas gerações.
