Blog •  16/11/2023

Manejo e herbicidas previnem e controlam plantas daninhas

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Para que a pastagem tenha vigor para competir com plantas daninhas, é preciso investir no manejo adequado do pasto

Quando as plantas daninhas chegam ao pasto, o estrago é certo. Aliás, de acordo com o consultor e professor em cursos de pós-graduação da Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu) e do Rehagro, Adilson Aguiar, as fazendas com pastagens infestadas podem valer menos da metade das fazendas com pastagens limpas. Por isso, é essencial que o produtor saiba evitar a propagação dessas plantas e, se necessário, como agir para combatê-las. Conforme o especialista, manter um pasto saudável é a melhor alternativa para prevenir a infestação de plantas daninhas, o que é feito a partir do manejo adequado da pastagem. “Um dos métodos de manejo de plantas daninhas de pastagens é o método cultural, que consiste em manejar o pasto corretamente para que a pastagem tenha vigor para competir com plantas daninhas”, diz o professor.

“Isso também inclui plantar e cultivar espécies e cultivares de forrageiras adaptadas às condições climáticas e de solos da região onde está a propriedade; estabelecer corretamente a pastagem para ter um estande de plantas uniforme; manejar corretamente o pastoreio pelas alturas-alvo (entrada e saída) de cada espécie; cultivar as forrageiras com ajustes da taxa de lotação à capacidade de suporte da pastagem; manejar e controlar corretamente insetos-praga, doenças e plantas invasoras e corrigir e adubar o solo”, explica Aguiar.

Para reforçar o controle de plantas daninhas em pastagens, estas medidas devem estar associadas a métodos de manejo preventivo (plantar a pastagem com sementes de alto percentual de pureza, limpeza de máquinas, implementos, veículos e vestes de funcionários, ter um protocolo de recebimento de animais) e de controle biológico (pastejo em uma mesma área com diferentes espécies de animais herbívoros), mecânico (manual, com enxada ou foice, e tratorizado com roçadora, mata-broto, corrente, link ou triângulo) e químico (controle com o uso de herbicida para pastagem).

Controle de plantas daninhas

Segundo o especialista, quando as medidas preventivas são ineficientes e as plantas daninhas começam a aparecer, é o momento de recorrer aos herbicidas. “Uma vez que a pastagem esteja infestada por plantas daninhas, o método de controle químico por meio do uso de herbicidas é o mais eficaz, principalmente em um cenário de médio e longo prazo”, afirma Aguiar.  Importante ressaltar que é necessária uma análise do pasto por especialista, uma vez que o controle químico deve ser adotado quando a incidência da planta daninha atinge o nível de dano econômico, ou seja, a perda econômica promovida pela planta daninha no pasto atinge um valor igual ao custo de controle. 

Nesse caso, o primeiro passo é fazer um levantamento de campo para identificar as plantas daninhas presentes na área e a população de plantas. As plantas daninhas devem ser classificadas em plantas de folhas largas (herbáceas, subarbustivas, arbustivas ou arbóreas) ou estreitas (gramíneas). Com base nisso, são definidos quais produtos serão aplicados, em que dosagens e com qual método. 

“Como métodos de aplicação, temos o foliar em área total e localizado, e o localizado no caule (basal) e/ou no toco da planta. A aplicação foliar pode ser com bomba costal, com pulverizador tratorizado, por aviões e por drones. A aplicação localizada no toco e no caule da planta é com bomba costal”, explica o especialista.

Ele recomenda ainda que o produtor esteja atento às recomendações dos fabricantes quanto às condições climáticas e qualidade da água para pulverização, assim como quanto à calda, o que é essencial para garantir resultados sólidos.

Leia também nossa matéria sobre aplicação de herbicida com drone

Eficiência e sustentabilidade no manejo de plantas daninhas

As soluções de  herbicidas da Linha Pastagem da Corteva Agriscience contam com produtos para o controle de plantas daninhas que aumentam o potencial de lucro do produtor, ao mesmo tempo em que contribuem para o uso da terra de forma sustentável. 

Cada produto foi desenvolvido com tecnologias inovadoras especialmente para o melhor manejo das pastagens, gerenciando os desafios com plantas daninhas e restaurando a produtividade por hectare. Além disso, têm formulações concentradas e inovadoras, que rendem muito mais hectares por litro, com menos embalagens para transportar, guardar e descartar, além da redução de CO2 nas operações.

O portfólio de pastagem da Corteva Agriscience conta com produtos registrados para as mais diversas modalidades de aplicação, visando proporcionar aos pecuaristas soluções que se encaixam nas suas demandas de controle das mais variadas plantas daninhas de ocorrência no setor pecuário brasileiro. 

Para a modalidade de aplicação no toco, temos disponível, por exemplo, o Padron, ferramenta indispensável para porte arbóreo, arbustivo e subarbustivo em áreas de pastagens, tais como arranha-gato (Acacia plumosa), pata-de-vaca (Bauhinia variegata) e ciganinha (Memora peregrina). 

O controle no caule (ou basal) é realizado em espécies onde a aplicação foliar não surte bons resultados. Para um controle efetivo, recomenda-se uma aplicação dirigida no caule da planta em toda sua circunferência, numa altura que compreenda de um terço até metade da altura da planta a contar do nível do solo.

Os produtos da linha Ultra-S e XT-S têm registro em bula para aplicação nas modalidades costal, tratorizado e aéreo, o que inclui aeronaves tripuladas (aviões e helicópteros) e não tripuladas (drones). A recomendação em bula é fator indispensável para a recomendação da modalidade de aplicação a ser adotada pelos pecuaristas. Adotar a aplicação de herbicidas em pastagem com drones, sem que haja a recomendação em bula, sujeita o pecuarista a sanções pelos órgãos competentes.

A Corteva Agriscience é a única empresa do segmento de pastagens a ter produtos registrados para aplicação via drones. Os produtos da linha Ultra-S e XT-S apresentam controle satisfatório das principais plantas daninhas de ocorrência nas pastagens. Para isso, recomenda-se utilizar um volume de calda de no mínimo 10 L/ha e com uma altura de voo de 4.0 m em relação ao alvo, para garantir uma boa deposição do produto sobre os alvos a serem controlados.

A Corteva Agriscience conta com um time de campo altamente engajado e capacitado tecnicamente, sendo a equipe mais técnica do mercado. Nossos profissionais são especialistas no manejo de pastagem e no controle de plantas daninhas, oferecendo opções de manejo adequadas aos mais diversos cenários da pecuária nacional, proporcionando ao pecuarista ganhos em produtividade e valorização do setor pecuário. Nosso time está distribuído em todo o território nacional e pode ser identificado no site, de acordo com os estados da federação. Contate-nos, para conhecer nossas soluções em pastagem. Agendamento de visita junto com os distribuidores comerciais parceiros.